Floresta e Ambiente
http://www.floram.periodikos.com.br/article/doi/10.1590/2179-8087.011115
Floresta e Ambiente
Original Article Conservation of Nature

Myrtaceae na Bacia do Rio Caveiras: Características Ecológicas e Usos Não Madeireiros

Myrtaceae in the Caveiras River Basin: Ecological Characteristics and Non-timber Uses

Juliano Pereira Gomes; Helen Michels Dacoregio; Karina Montibeller da Silva; Luiara Heerdt da Rosa; Roseli Lopes da Costa Bortoluzzi

Downloads: 2
Views: 1523

Resumo

Objetivou-se descrever o padrão florístico-estrutural, as características ecológicas e os potenciais das Myrtaceae na bacia hidrográfica do Rio Caveiras. As comunidades de Myrtaceae estudadas localizam-se no Planalto Sul Catarinense, Lages, São José do Cerrito e Urupema. Foram instaladas quatro blocos por município, totalizando 30 mil m2 de área amostral, nos quais todos os espécimes de Myrtaceae com diâmetro à altura do peito (DAP) ≥ 5 cm foram amostrados. A estrutura da comunidade de Myrtaceae foi avaliada pelos descritores fitossociológicos e a suficiência amostral foi verificada utilizando-se o método de rarefação. As abordagens ecológicas e indicações de uso não madeireiro basearam-se em bibliografia especializada e base de dados científicos. Foram amostrados 1.480 exemplares de Myrtaceae pertencentes a 21 espécies e 11 gêneros. As espécies mais abundantes foram Myrceugenia euosma, Siphoneugena reitzii e Myrcia palustris, as quais representaram mais de 50% da estrutura da comunidade. Quanto à classificação ecológica, destacou-se o grupo das secundárias iniciais (57%). As espécies amostradas são indicadas para restauração de áreas alteradas, usos ornamentais (100%) e fitoterápicos (60%). Apesar da representatividade e potencialidades das Myrtaceae, ainda são necessárias pesquisas para embasar a conservação via plano de manejo.

Palavras-chave

classificação ecológica, restauração de áreas alteradas, uso fitoterápico

Abstract

This study aimed to describe the floristic-structural pattern, ecological characteristics and potentials of Myrtaceae in the Caveiras River Basin. The studied Myrtaceae communities are localized in Santa Catarina Southern Plateau – municipalities of Lages, São José do Cerrito and Urupema. Four sampling units were installed in each municipality, totaling a sampling area of 30,000 m2. All Myrtaceae individuals with DBH ≥ 5 cm were surveyed within the sampling units. The Myrtaceae community structure was assessed through phytosociological descriptors and the sampling sufficiency was verified using the rarefaction method. The ecological approach, as well as the indication of non-timber use of Myrtaceae resources was inferred from a specialized bibliography and scientific database. 1,480 Myrtaceae individuals were sampled, totaling 21 species and 11 genera. The most abundant species were Myrceugenia euosma, Siphoneugena reitzii and Myrcia palustris, which represent more than 50% of the community structure. Regarding the ecological classification, the late secondary group was the most expressive (57%). The sampled species are recommended for the restoration of altered areas, ornamental (100%) as well as phytotherapic use (60%). Despite the Myrtaceae representativeness and potentials, further research is necessary to support conservation through management plans.

Keywords

ecological classification, restoration of altered areas, phytotherapic use

References

Andrade RNB, Ferreira AG. Germinação e armazenamento de sementes de uvaia ( Camb.) – Myrtaceae. Eugenia pyriformisRevista Brasileira de Sementes 2000; 22(2): 118-125. http://dx.doi.org/10.17801/0101-3122/rbs.v22n2p118-125.

Anjos PJC, Lima AO, Cunha OS, Sousa DP, Onofre ASC, Ribeiro TP et al. Cardiovascular effects induced by linalool in normotensive and hypertensive rats. Zeitschrift fur Naturforschung C. Journal of Biosciences 2013; 68(5-6): 181-190. PMid:23923614. http://dx.doi.org/10.5560/ZNC.2013.68c0181.

Apel MA, Aleixo A, Suyenaga ES, Chaves CG, Zuanazzi JAS, Limberger RP et al. Antitinflammatory activity of Siphoneugena reitzii (Myrtaceae) and some isolated volatile compounds on chemotaxis of polymorphonuclear leucocytes. Revista de Fitoterapia 2002; 2(1): 303-303.

Backes P, Irgang B. Árvores do Sul: guia de Identificação & Interesse Ecológico. Porto Alegre: CD Vaz e Ricardo Correa; 2002.

Banhos EF, Souza AQL, Andrade JC, Souza ADL, Koolen HHF, Albuquerque PM. Endophytic fungi from at the Brazilian Amazon: distribution and bioactivity. Myrcia guianensisBrazilian Journal of Microbiology 2014; 45(1): 153-162. PMid:24948926. http://dx.doi.org/10.1590/S1517-83822014005000027.

Barroso GM, Morim MP, Peixoto AL, Ichaso CLF. Frutos e sementes: morfologia aplicada à sistemática de dicotiledôneas. Viçosa: UFV; 1999.

Bezerra JL, Costa GC, Lopes TC, Carvalho ICDS, Patrício FJ, Sousa SM et al. Avaliação da atividade leishmanicida in vitro de plantas medicinais. Revista Brasileira Farmacognosia 2006; 16: 631-637. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-695X2006000500008.

Camlofski AMO. Caracterização do fruto de Cerejeira ‘Eugenia involocrata DC’ visando seu aproveitamento tecnológico [dissertação]. Ponta Grossa: Universidade Estadual de Ponta Grossa; 2008.

Cardoso CAL, Lima ASV, Ré-Poppi N, Vieira MC. Fruit oil of O. Berg and O.Berg. Campomanesia xantocarpaCampomanesia adamantiumJournal of Essential Oil Research 2009; 21(6): 481-483. http://dx.doi.org/10.1080/10412905.2009.9700223.

Carvalho AR Jr, Gomes GA, Ferreira RO, Carvalho MG. Constituintes químicos e atividade antioxidante de folhas e galhos de Eugenia copacabanensis Kiaersk (Myrtaceae). Quimica Nova 2014; 37(3): 477-482. http://dx.doi.org/10.5935/0100-4042.20140079.

Ducroquet JPHJ, Hickel ER, Nodari RO. Goiabeira serrana (Feijoa sellowiana). Jaboticabal: FUNEP; 2000.

Elisabetsky E, Brum LFS, Souza DO. Anticonvulsant properties of linalool in glutamate-related seizure models. Phytomedicine 1999; 6(2): 107-113. PMid:10374249. http://dx.doi.org/10.1016/S0944-7113(99)80044-0.

Ferreira PI, Gomes JP, Batista F, Bernardi AP, Costa NCF, Bortoluzzi RLC et al. Espécies potenciais para recuperação de áreas de preservação permanente no planalto catarinense. Floresta e Ambiente 2013; 20(2): 173-182. http://dx.doi.org/10.4322/floram.2013.003.

Ferreira PI, Paludo GF, Chaves CL, Bortoluzzi RLC, Mantovani A, Florística E. Fitossociologia arbórea de remanescentes florestais em uma fazenda produtora de Pinus spp. Floresta 2012; 42(4): 783-794. http://dx.doi.org/10.5380/rf.v42i4.21581.

Flora Digital do Rio Grande do Sul. 2015 [citado em 2015 ago. 1]. Disponívem em: http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/index.php?pag=result_avanc.php

Gandolfi S, Leitão HF Fo, Bezerra CLE. Levantamento florístico e caráter sucessional das espécies arbustivo arbóreas de uma floresta mesófila semidecídua no município de Guarulhos, SP. Revista Brasileira de Biologia 1995; 55(4): 753-767.

Gazetta CA, Tatto N. Recuperando as matas ciliares do Vale do Ribeira. São Paulo: Instituto Socioambiental; 2009.

Gressler E, Pizo MA, Morellato LPC. Polinização e dispersão de sementes em Myrtaceae do Brasil. Brazilian Journal of Botany 2006; 29(4): 509-530. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042006000400002.

Guzmán-Gutiérrez SL, Gómez-Cansino R, García-Zebadúa JC, Jiménez-Pérez NC, Reyes-Chilpa R. Antidepressant activity of Litsea glaucescens essential oil: identification of E-pinene and linalool as active principles. Journal of Ethnopharmacology 2012; 143: 673-679.

Henriques AT, Sobral M, Bridi R, Vérin P, Menut C, Lamaty G et al. Essential oils from five southern brazilian species of Myrcia (Myrtaceae). Journal of Essential Oil Research 1997; 9(1): 13-18. http://dx.doi.org/10.1080/10412905.1997.9700707.

Higuchi P, Silva AC, Almeida JA, Bortoluzzi RLC, Mantovani A, Ferreira TS et al. Florística e estrutura do componente arbóreo e análise ambiental de um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Alto-Montana no município de Painel, SC. Ciência Florestal 2013; 23(1): 153-164. http://dx.doi.org/10.5902/198050988449.

Higuchi P, Silva AC, Ferreira TS, Souza ST, Gomes JP, Silva KM et al. Influência de variáveis ambientais sobre o padrão estrutural e florístico do componente arbóreo, em um fragmento de Floresta Ombrófila Mista Montana em Lages, SC. Ciência Florestal 2012; 22(1): 79-90. http://dx.doi.org/10.5902/198050985081.

Huo M, Cui X, Xue J, Chi G, Gao R, Deng X et al. Anti-inflammatory effects of linalool in RAW 264.7 macrophages and lipopolisaccharide-induced lung injury model. The Journal of Surgical Research 2013; 180(1): 47-54. PMid:22341345. http://dx.doi.org/10.1016/j.jss.2012.10.050.

Kersten RA, Galvão F. Suficiência amostral em inventários florísticos e fitossociológicos. In: Felfili JM, Eisenlohr PV, Melo MMRF, Andrade LA, Meira JAA No. Fitossociologia no Brasil. Viçosa: UFV; 2011.

Köppen W. Climatológia. México: Fondo de Cultura Económica; 1948.

Kuskoski EM, Vega JM, Rios JJ, Fett R, Troncoso AM, Asuero AG. Characterization of anthocyanins from the fruits of Baguaçu (Eugenia umbelliflora Berg). Journal of Agricultural and Food Chemistry 2003; 51(18): 5450-5454. PMid:12926896. http://dx.doi.org/10.1021/jf030014z.

Landrum LR, Kawasaki ML. The genera of Myrtaceae in Brazil: an illustrated synoptic treatment and identification keys. Brittonia 1997; 49(4): 508-536. http://dx.doi.org/10.2307/2807742.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Gomidesia. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1967.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Eugenia. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1969a.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Myrcia. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1969b.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Myrceugenia. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1970.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Calyptranthes. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1971.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Campomanesia, Feijoa, Britoa, Myrrhinium, Hexachlamys, Siphoneugena, Myrcianthes, Neomitranthes, Psidium. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1977.

Legrand CD, Klein RM. Mirtáceas: Myrciaria, Pseudocaryophyllus, Blepharocalyx, espécies suplementares e cultivadas. In: Reitz R. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodriques; 1978.

Letizia CS, Cocchiara J, Lalko J, Api AM. Fragrance material review on linalool. Food and Chemical Toxicology 2003; 41(7): 943-964. PMid:12804650. http://dx.doi.org/10.1016/S0278-6915(03)00015-2.

Limberger RP, Apel MA, Sobral M, Moreno PRH, Henriques AT, Menut C. Aromatic plant from Brazil-chemical composition of essencial oils from some Campomanesia species (Myrtaceae). The Journal of Essential Oil Research 2001; 13: 113-115. http://dx.doi.org/10.1080/10412905.2001.9699630.

Limberger RP, Simões-Pires CA, Sobral M, Menu C, Bessiere JM, Henriques AT. Essential oils from some Myrceugenia species (Myrtaceae). Flavour and Fragrance Journal 2002; 17(5): 341-344. http://dx.doi.org/10.1002/ffj.1113.

Lorenzi H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum; 2009.

Lorenzi H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum; 1998a.

Lorenzi H. Árvores brasileiras: manual de identificação e cultivo de plantas arbóreas nativas do Brasil. Nova Odessa: Plantarum; 1998b.

Lughadha EN, Proença C. A survey of the reproductive biology of the Myrtoideae (Myrtaceae). Annals of the Missouri Botanical Garden 1996; 83(4): 480-503. http://dx.doi.org/10.2307/2399990.

Mahmoud II, Marzouk MAS, Moharram FA, El-Gindi MR, Hassan AMK. Acylated flavonol glycosides from Eugenia jambolana leaves. Phytochemistry 2001; 58(8): 1239-1244. PMid:11738415. http://dx.doi.org/10.1016/S0031-9422(01)00365-X.

Marchiori JNC, Sobral M. Dendrologia das angiospermas: Myrtales. Santa Maria: UFSM; 1997.

Martins DR, Chaves CL, Bortoluzzi RLC, Mantovani A. Florística de floresta ombrófila mista Altomontana de Campos em Urupema, Santa Catarina, Brasil. Revista Brasileira de Biociências 2011; 9: 156-166.

Park SN, Lim YK, Freire MO, Cho E, Jin D, Kook J. Antimicrobial effect of linalool and α-terpineol against periodontopathic and cariogenic bacteria. Anaerobe 2012; 18(3): 369-372. PMid:22537719. http://dx.doi.org/10.1016/j.anaerobe.2012.04.001.

R Development Core Team. R: a language and environment for statistical computing. Vienna; 2010.

Reitz R. Plano de coleção. In: Reitz R, editor. Flora Ilustrada Catarinense. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues; 1965.

Rio Grande do Sul. Governo do Estado. Secretaria Estadual do Meio Ambiente. Relatório Final do Inventário Florestal Contínuo do Rio Grande do Sul. Porto Alegre: SEMA; 2001.

Romagnolo MB, Souza MC. Os gêneros Calycorectes O. Berg, Hexachlamys O. Berg, Myrcianthes O. Berg, Myrciaria O. Berg e Plinia L. (Myrtaceae) na planície alagável do alto rio Paraná, Brasil. Acta Botanica Brasílica 2004; 18(3): 613-627. http://dx.doi.org/10.1590/S0102-33062004000300019.

Rondon RM No, Santos JS, Silva MA, Loppe VC. Potencialidades de uso de espécies arbustivas e arbóreas em diferentes fisionomias de Cerrado, em Lucas do Rio Verde/MT. Revista de Biologia e Ciências da Terra 2010; 10(2): 113-126.

Schneider NFZ, Moura NF, Colpo T, Marins K, Marangoli C, Flach A. Estudo dos compostos voláteis e atividade antimicrobiana da (cambuí). Myrciaria tenellaRevista Brasileira de Farmacologia 2008; 89(2): 131-133.

Silva CV, Bilia DA, Maluf AM, Barbedo CJ. Fracionamento e germinação de sementes de Uvaia ( Cambess. – Myrtaceae). Eugenia pyriformisRevista Brasileira de Botanica. Brazilian Journal of Botany 2003; 26(2): 213-221. http://dx.doi.org/10.1590/S0100-84042003000200009.

Singh IP, Sandip BB, Bhutani KK. Anti-HIV natural products. Current Science 2005; 89(2): 269-290.

Sobral M, Proença C, Souza M, Mazine F, Lucas E. Myrtaceae in Lista de Espécies da Flora do Brasil. 2016 [citado em 2016 out. 18]. Disponível em: http://floradobrasil.jbrj.gov.br/jabot/floradobrasil/FB10335

Sobral MA. Família Myrtaceae no Rio Grande do Sul. São Leopoldo: Unisinos; 2003.

Souza AM. Avaliação do potencial antimicrobiano de Eugenia pyriformis Cambess., Myrtaceae e estudo da Associação Sinérgica com agentes antibacterianos e antifúngicos de uso clínico [dissertação]. Curitiba: Universidade Federal do Paraná; 2013.

Souza APS Fo, Santos RA, Santos LS, Guilhon GMP, Santos AS, Arruda MSP et al. Potencial alelopático de Myrcia guianensis. Planta Daninha 2006; 24(4): 649-656.

Souza GHB, Mello JCP, Lopes NP. Farmacognosia: Coletânea Científica. Ouro Preto: Universidade Federal de Ouro Pedro; 2011.

The Plant List. Myrtaceae [online]. 2013 [citado em 2015 set. 22]. Disponível em: http://www.theplantlist.org/1.1/browse/A/Myrtaceae

Theoduloz C, Franco L, Ferro EB, Schmeda Rarschmann G. Xanthine oxidase inhibitory activity of Paraguayan Myrtaceae. Journal of Ethnopharmacology 1988; 24(2-3): 179-183. PMid:3253488. http://dx.doi.org/10.1016/0378-8741(88)90149-3.

Torres MR. Compilación y análisis sobre los productos forestales no madereros (PFNM) en el Perú. San Tiago: FAO; 2001.

Wubshet SG, Moresco HH, Tahtah Y, Brighente IM, Staerk D. High-resolution bioactivity profiling combined with HPLC–HRMS–SPE– NMR: a-Glucosidase inhibitors and acetylated ellagic acid rhamnosides from Myrcia palustris DC. (Myrtaceae). Phytochemistry 2015; 116: 246-252. PMid:25935545. http://dx.doi.org/10.1016/j.phytochem.2015.04.004.

Zillo RR, Silva PPM, Zanatta S, Spoto MHF. Parâmetros físico-químicos e sensoriais de polpa de uvaia (Eugenia Pyriformis) submetidas à pasteurização. Bioenergia em Revista: Diálogos 2014; 4(2): 20-33.
 

58dd141c0e88256b5858baeb floram Articles
Links & Downloads

FLORAM

Share this page
Page Sections